Imagine que você seja um membro do RH de uma empresa, você pega um currículo e se depara com expressões do tipo: “vc”, “VS”, “fik”; etc. O que você faria? O que você pensaria a respeito dessa pessoa? Qual seria sua primeira impressão? Obviamente haveria um conflito de linguagens entre o dono do currículo e o avaliador e certamente esse não seria contratado.
O internetês é uma linguagem “pós coloquial”, pois só faz jus dentro de um único contexto.
Se o brasileiro ou qualquer outro povo conseguisse utilizar essa linguagem de forma saudável, não seria de forma alguma prejudicial a nossa gramática, o que observamos no dia a dia é que a introdução dessa nova fala/escrita do meio externo vem aumentando gradativamente “apagando” tudo o que nossa gramática já conseguiu construir.
Acredito que se tratarmos o assunto com mais cautela e aprendermos a dosar o correto como o novo criando assim um equilíbrio entre essas duas formas de comunicação. Conseguiremos com que ambas possam ser adaptadas ao novo contexto social.
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